Apenas um conto.
Entidade (nem tanto) imaginária
Moisés Armani Ramírez
Dessa fada
Faço queijo
Goiabada, beijo
Doce rainha
Princesinha amargada
Quiçá fada
Escondida estava
E eu aqui
Caça fada
Tempo voa
E tudo
Passa fada
Apenas um conto.
Entidade (nem tanto) imaginária
Moisés Armani Ramírez
Dessa fada
Faço queijo
Goiabada, beijo
Doce rainha
Princesinha amargada
Quiçá fada
Escondida estava
E eu aqui
Caça fada
Tempo voa
E tudo
Passa fada
Não importa quantas são as fases se daqui da Terra não olhares para o que em torno de ti gravita.
Corpo celeste
Moisés Armani Ramírez
Elegante ela
Fez do morro passarela
Centenas de estrelas
Atenção somente a ela
Era a última chance
De vê-la radiante
Sabendo disso
Transformou luz em diamante
Nada mais tinha valor
Quiçá amor
Iluminada face
Ludibriando o pescador
A deriva não estava
Pois sabia o que procurava
Naquela noite
Em que da ilusão despertava
Fim do hiato impulsionado pelo fato de estar com o pé na areia, mar sem cachoeira que ao poeta incendeia.
Cachoeira
Moisés Armani Ramírez
Verde esmeralda
Cachos envolventes
Quebrando como água
Fortes como a corrente
Que repuxam memórias
Ainda recentes
Maré repleta de histórias
Sem precedentes
O barulho não vinha do mar
E sim da minha mente
Que insiste em salgar
O lado doce da gente
Sinto o sol chegar
Queimando de repente
Aquele olhar
Que me chama novamente